
3.ª Prova Troféu Yamaha 2025 - Pegões
A piloto iniciou a corrida na 4.ª posição, mas vários incidentes a atrasaram, terminando na 13.ª posição. Apesar dos contratempos, manteve ritmo consistente e perseverança.
As perspectivas mais optimistas apontavam para uma adesão a rondar as três centenas de aventureiros, no entanto no sábado o que se viu em Barcelos foi uma verdadeira enchente de aficionados do desporto de todo-o-terreno das duas e quatro rodas.
Numa manhã outonal convidativa à prática da modalidade – a contrastar com o tempo chuvoso que se fez sentir em 2014 – os motociclistas começaram a chegar bem cedo à Central de Camionagem, local das inscrições e ponto de partida para um percurso de quase 100 quilómetros. O traçado de dificuldade média, com alternativas para os menos experientes, desenrolou-se desta vez pelos montes do norte do concelho, passando por freguesias como Vila Frescainha S. Martinho, Creixomil, Feitos, Tamel S. Pedro Fins, Alheira, Roriz, Couto, Abade de Neiva e Vila Boa.
Antes da partida, Pedro Sousa, presidente da Moto Galos, salientou no breve briefing inicial a componente de lazer e cultural do evento. “Neste passeio não há vertente competitiva, o melhor prémio que existe para todos é que desfrutem ao máximo das paisagens e dos lugares do nosso concelho, assim como das emoções e da aventura que os momentos do todo-o-terreno proporcionam”. Com mais de quatrocentos inscritos, acautelou para “o cuidado redobrado e a ajuda mútua nas dificuldades”.
Muita cor, alegria e entusiasmo à partida das centenas de motos de duas e quatro rodas. Depois de alguns quilómetros percorridos pelo centro da cidade, os adeptos da modalidade seguiram fora de estrada pelos trilhos do roteiro, previamente preparado pela secção TT do clube, dando azo aos prazeres da aventura e da adrenalina.
Com ritmos diferentes, uns mais calejados e com mais perícia do que outros nestas andanças, o desafio cumpriu-se para quase todos, apenas não chegaram ao fim os que sofreram acidentes de percurso ou por questões mecânicas.
Após 65 quilómetros rolados e porque – lá diz o ditado – “a barriga manda a perna”, a merecida paragem para o almoço decorreu no Monte de São Lourenço, em Alheira. O lanche foi servido já no final do percurso, na sede da Moto Galos. À noite, o já afamado jantar-convívio de rodízio no restaurante Tourão contou com 220 pessoas, entre participantes e equipas de trabalho.
Participantes de variadas paragens
A forte adesão ao Raid TT deste ano já era prevista – pelo sucesso do ano anterior (230 participantes), pelo número de inscrições online recebidas atempadamente (130) e ainda pela crescente notoriedade da iniciativa na região norte e na Galiza. Não era previsível, contudo, tamanha participação, pouco usual até neste género de passeios da modalidade.
Os participantes chegaram aos magotes, a título pessoal ou devidamente organizados em teams, de vários concelhos do norte, como Felgueiras, Vizela, Cabeceiras de Basto, Penafiel, Maia, Amares, Terras de Bouro, Póvoa de Lanhoso, Valença, Paredes de Coura, entre muitos outros, e de paragens mais longínquas como Viseu, Leiria e Galiza, Espanha. Pela primeira vez, o evento contou com a presença de um grupo considerável de mulheres.
Esta adesão em grande escala “pôs à prova as nossas capacidades de organização e de resposta, com tantos participantes não foi tão fácil ultrapassar as dificuldades, ainda assim penso que tudo correu dentro da normalidade, há lapsos a registar e que queremos melhorar já na próxima edição”, analisou Pedro Sousa. O elevado número de participantes condicionou, nomeadamente “a proximidade”, no entanto “foi um dia bem passado e o feedback é positivo”, acrescentou.
Pedro Faria, responsável pela secção TT da Moto Galos, partilha da mesma opinião e considera que, apesar da imprevisibilidade e das contrariedades inerentes (como dezenas de avarias, 40 furos, 20 correntes partidas, 10 faltas de combustível, 5 hospitalizações), no global o balanço é claramente positivo. “Fizemos tudo para que nada faltasse aos participantes, mesmo assim houve algumas falhas que reconhecemos e para as quais já procuramos soluções para que não se repitam. Estamos entusiasmados e já estamos a pensar no próximo ano”, referiu.
De resto, "é importante agradecer aos nossos parceiros, em especial aos Bombeiros de Barcelos, que tiveram mais trabalho do que o habitual. Esta é uma modalidade com certo risco e com tantos motociclistas juntos, não é de estranhar que se tenham registado alguns contratempos, mas nada de grave, felizmente". Para Pedro Sousa há que agradecer ainda "a compreensão das populações das freguesias por onde o Raid passou e pedir desculpas por eventuais incómodos e exageros que possam ter existido".
A piloto iniciou a corrida na 4.ª posição, mas vários incidentes a atrasaram, terminando na 13.ª posição. Apesar dos contratempos, manteve ritmo consistente e perseverança.
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